segunda-feira, 29 de abril de 2013

Immaculée Ilibagiza: "Eu sobrevivi"


 Immaculée era uma jovem feliz e esperançosa. Adorava seu país, tinha uma família unida e respeitada e gostava de estudar. Da noite para o dia, a vida da tútsi Immaculée, filha de um respeitado casal de professores líderes de sua aldeia, mudou de forma radical. Os jovens hútus, que antes eram seus vizinhos, colegas de turma e até amigos, tomaram o poder e se transformaram em caçadores, treinados para matar os inimigos "como baratas", violar mulheres, esquartejar crianças e torturar todos os rivais que encontrassem pela frente. Três meses confinada num banheiro minúsculo com mais sete mulheres famintas e aterrorizadas, sem condições mínimas de higiene, saúde e alimentação, lutando contra o desespero e ouvindo as vozes dos assassinos que queriam matá-la cruelmente. E assim desencadeou o massacre frenético que destruiu sua vida idílica e obrigou sua família a se separar para sempre em plena comemoração de Páscoa. Salva pelas forças da ONU com a ajuda de soldados tútsi da FPR (Força Patriótica de Ruanda), Immaculée emigrou para os Estados Unidos, onde passou a trabalhar para as Nações Unidas, em Nova York, casou-se e reconstruiu a vida. Atualmente, direciona seus esforços à organização que criou para amparar sobreviventes de guerras e genocídios.
Hoje, sendo uma grande palestrante contando sua historia de vida e emocionando a muitos, ela escreveu um livro chamado: "
Sobrevivi para Contar"  contanto essa triste trajetória mas com um final feliz.

Um comentário:

  1. No continente africano, o Egito foi a primeira nação independente, alcançando a sua independência entre as duas guerras mundiais. Posteriormente, na década de 50, mais de 20 nações tornaram-se independentes.
    Entre as nações que tornaram-se independentes na década de 50, podemos destacar : Marrocos, Tunísia, Líbia, Sudão, Etiópia, África do Sul e Gana. Na década de 60, outros países surgiram como Argélia, Mali, Niger, Tchad, Zaire, Senegal, Tanzânia, Quênia, Somália, Nigéria, entre outros.

    Depois da década de 60, somente as colônias portuguesas como Angola e Moçambique, continuaram a luta pela independência alcançada somente na década de 1970. Em Angola e nas outras colônias portuguesas, a luta pela emancipação fora reforçada após a Revolução dos Cravos, que finalizou o fascismo em Portugal.

    ResponderExcluir

Search

Faça Parte!

Fan Page!